Novo sequenciamento aponta genomas como pertencentes à variante Ômicron | Universidade Feevale

Novo sequenciamento aponta genomas como pertencentes à variante Ômicron

03/03/2023 - Atualizado 16h55min

Amostras de SARS-CoV-2, oriundas de pacientes de 12 cidades gaúchas, foram submetidas ao sequenciamento na Universidade Feevale

Laboatório

Mais 50 amostras de SARS-CoV-2 foram submetidas, em fevereiro, ao sequenciamento genômico no Laboratório de Microbiologia Molecular (LMM) da Universidade Feevale. As amostras foram coletadas em junho, julho, novembro e dezembro de 2022 e, também, em janeiro de 2023, sendo oriundas de pacientes provenientes de 12 cidades gaúchas: Porto Alegre (25), Campo Bom (12), Canoas (3), Gravataí (2), Alegrete, Capivari do Sul, Esteio, Pinheiro Machado, Rio Grande, Sertão Santana, Tapes e Viamão.

O Laboratório da Feevale vem realizando o acompanhamento epidemiológico de SARS-CoV-2 desde janeiro de 2021. A variante Ômicron surgiu em dezembro do mesmo ano e, a partir de janeiro de 2022, vem sendo predominante. No sequenciamento do mês passado, todos os genomas foram caracterizados como pertencentes à variante Ômicron (22A, 22B e 22E), sendo identificadas diversas sublinhagens desta.

O virologista Fernando Spilki, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Feevale, explica que a Ômicron é composta por várias sublinhagens. Inicialmente, a BA.1, a BA.1.1 (clado 21K) e a BA.2 (clado 21L) eram as mais comuns e, posteriormente, as sublinhagens BA.4 (clado 22A), BA.5 (clado 22B) e as sequências recombinantes (X) passaram a predominar. “Diversos países têm verificado um crescimento de casos relacionados à sublinhagem BQ.1, conhecida pela alta transmissibilidade, inclusive em indivíduos com protocolo vacinal completo”, afirma.

Saiba mais

O sequenciamento genômico realizado pela Feevale neste mês apresentou uma grande variabilidade de sublinhagens de Ômicron, pois contemplou amostras de dois períodos: meados de 2022 e final de 2022/início de 2023. Como a maioria das amostras sequenciadas datam de junho e julho de 2022, as sublinhagens de frequência mais expressiva foram a BA.2, a BA.4 e a BA.5. Todos os dados estão sendo disponibilizados em bases de dados públicos nacionais (Corona-Ômica.BR – MCTIC) e internacionais (Gisaid), com posterior submissão do trabalho ao periódico científico.

 

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