Novo Hamburgo segue em alerta para contaminação pelo mosquito Aedes aegypti | Universidade Feevale

Novo Hamburgo segue em alerta para contaminação pelo mosquito Aedes aegypti

14/10/2025 - Atualizado 15/10/2025 09h49min

dengue

Terceiro boletim informativo do ano, desenvolvido em parceria entre Universidade Feevale e Prefeitura de Novo Hamburgo, aponta bairros Canudos e São Jorge como os mais afetados pelo mosquito

O projeto de Combate e Prevenção à Dengue, desenvolvido em parceria entre a Universidade Feevale e a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo, tem novos dados divulgados. O boletim informativo com o terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) expõe, em números, a quantidade expressiva de mosquitos transmissores do vírus da dengue e outras arboviroses dentro dos limites da cidade.

Foram vistoriadas 4033 residências de todos os bairros do município e coletadas 115 amostras de larvas e pupas para análise nos laboratórios da Universidade. Dessas amostras, 43% apresentaram-se positivas para o mosquito da dengue, zika vírus e chikungunya. De acordo com o levantamento, a cada 90 casas em Novo Hamburgo, uma teve a presença do mosquito Aedes aegypti. Assim, com este Índice de Infestação Predial (IIP) de 1,1%, o município encontra-se em alerta de surto para a dengue e outras doenças relacionadas ao mosquito.

Comparativamente ao LIRAa realizado no mesmo período do ano de 2024, quando o índice ficou em 0,7%, o atual permanece bastante similar, porém já indica alerta com relação ao número de mosquitos transmissores de arboviroses. A atenção deve permanecer, pois mesmo que o índice esteja baixo, alguns casos de dengue, isolados, seguem ocorrendo no município.

Novo Hamburgo está entre os municípios com maior número de notificação de casos de dengue no Estado. Até a semana epidemiológica 39, todos os bairros do município apresentaram registros de dengue. As regiões mais afetadas foram o bairro Canudos e o bairro São Jorge, com mais de 70% dos casos confirmados.

Para a manutenção dos índices de infestação baixos é fundamental a atuação dos Agentes de Combate às Endemias, da Vigilância Ambiental e da comunidade. O empenho, em conjunto, é necessário para eliminar os depósitos de água parada pela cidade, evitando a proliferação do mosquito.

"É importante lembrar que a circulação do vírus, mesmo em menor quantidade, permaneceu durante todo o período do inverno no município, além do vetor. Necessitamos do apoio da população para que, além de inspecionar seus imóveis na busca por depósitos com água parada, procure as Unidades de Saúde sempre que apresentar sintomas suspeitos", afirma o coordenador do projeto Combate e Prevenção à Dengue da Feevale, Tiago Filipe Steffen.

A realização dos testes rápidos na população permite o diagnóstico, o mapeamento e o conhecimento da densidade dos casos suspeitos e confirmados no município. Com essa informação, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias, podem atuar, a cada semana epidemiológica, nos pontos mais críticos e que necessitam de maior intervenção.

Saiba mais

O Projeto de Extensão de Combate e Prevenção ao Mosquito da Universidade Feevale está disponível para realizar atividades sobre o tema em escolas, entidades comunitárias e empresas. Os agendamentos podem ser feitos pelo email projetodengue@feevale.br.

 

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