Feevale integra campanha do Conselho Regional de Farmácia sobre a importância das vacinas | Universidade Feevale

Feevale integra campanha do Conselho Regional de Farmácia sobre a importância das vacinas

04/05/2021 - Atualizado 16h44min

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Iniciativa ocorre durante a Semana do Uso Racional de Medicamentos, de 5 a 11 de maio

De 5 a 11 de maio, ocorre no Rio Grande do Sul a Semana do Uso Racional de Medicamentos. Por isso, o Conselho Regional de Farmácia do RS (CRF/RS) lança a campanha Vacina é Prevenção, que destaca a importância do farmacêutico e da vacinação para prevenção de doenças. A iniciativa, que conta com o apoio do curso de Farmácia e do projeto Phyto&Pharma da Universidade Feevale, tem o objetivo de alertar sobre a queda da vacinação no país e no Estado, trazer dados que mostrem a eficácia das imunizações, salientar o papel do farmacêutico no auxílio sobre vacina à população e contribuir para acabar e controlar as doenças que podem ser evitadas com vacinas.

Números mostram importância das vacinas como prevenção em saúde

Dados da Organização Mundial de Saúde demonstram que a taxa de mortalidade das doenças preveníveis caiu entre 90% e 100% no século 20, em consequência do uso de vacinas. Além de salvar vidas, as vacinas também representam uma economia de recursos aos governos: com base em dados de 94 países e ao projetar as taxas de vacinação entre 2011 e 2020, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA) concluíram que para cada US$ 1 investido em vacinas, os países economizam US$ 16. O Brasil possui o Programa Nacional de Imunização (PNI) que é referência mundial, sendo pioneiro na incorporação de várias vacinas para uso na população, todas incluídas no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, as coberturas vacinais estão em queda desde 2015 e não atingem nenhuma meta no calendário infantil desde 2018.



O país chegou, inclusive, a perder o certificado de erradicação do sarampo em 2019, concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde em 2016, em função dos mais de 18 mil casos registrados da doença. No Rio Grande do Sul, entre janeiro de 2019 e junho de 2020, foram confirmados 138 casos de sarampo, de acordo com o Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS) - no processo de investigação dos casos, identificou-se que cerca de 80% ocorreram em indivíduos não vacinados ou com esquema incompleto. A cobertura vacinal também foi incompleta no Estado em 2020 em relação à poliomielite, alcançando 82,9% dos 95% preconizados. No dia 28 de abril deste ano, foi declarada situação de emergência em saúde pública no RS devido à circulação do vírus da febre amarela, confirmada em 23 municípios - outros 72, que ficam no entorno, são considerados de risco (veja, ao lado, tabela de cobertura vacinal no país).

tabela cobertura

Vacina é medicamento

“O farmacêutico é o único profissional de saúde que possui a responsabilidade e a competência técnica para atuar em todo o ciclo de vida dos medicamentos, que inclui a vacina: obtenção dos seus insumos ativos, pesquisa e desenvolvimento, fabricação, distribuição, armazenamento, transporte, vacinação e vigilância em saúde”, afirma a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul, Silvana Furquim. Por serem medicamentos, as vacinas são estratégicas para o cuidado em saúde da população, tema que ganhou relevância desde o surgimento da pandemia de Covid-19.

Causas da não vacinação

Uma pesquisa divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) em novembro de 2019 mostra que o descaso e a desinformação de pais ou responsáveis por crianças de até seis anos são as principais causas da não vacinação no Estado: 59% das pessoas manifestaram motivos pessoais para a não vacinação, como esquecimento, medo de efeitos colaterais e falta de tempo.

Questões da saúde da criança, como contraindicação médica e alergia ao ovo, alcançaram 31% dos motivos citados. Problemas nas unidades básicas de saúde, como horário de atendimento, localização do posto ou falta de vacina, também foram citados por 30% das pessoas. Dos entrevistados, 96% das pessoas disseram acreditar na imunização e a consideram importante. Apenas 4% responderam não acreditar na eficácia das doses. A influência das notícias falsas também foi analisada e, aproximadamente, 31% disseram já ter lido ou ouvido informações antivacina na internet. Porém, mais de 84% desses afirmaram não ter acreditado nos relatos e notícias, mostrando confiança na vacinação.

Informações sobre doenças e vacinas

  • Sarampo: uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas não imunizadas que ela tiver contato. Vacinas: Tríplice Viral e Tetraviral.
  • HPV: o HPV (abreviação em inglês para papilomavírus humano) está envolvido em quase 100% dos casos de câncer de colo do útero. Vacina: HPV.
  • Influenza - H1N1/H3N2: a vacinação em gestantes reduz 50% o risco de infecção respiratória aguda e reduz 40% o risco de hospitalização. Vacina: Influenza Trivalente.
  • Poliomelite: evita o contágio e a paralisia permanente em crianças (0,5% das infecções): uma criança infectada pode levar, dentro de 10 anos, a 200 mil novos casos/ano no mundo. Vacina: Poliomielite.
  • SARS-CoV-2: os dados indicam que pelo menos 5 pessoas morrem a cada 200 casos confirmados. Vacinas: CoronaVac, Oxford/AstraZeneca, Sputnik, Cominarty, mRNA-1273, entre outras. Fonte: Ministério da Saúde
  • Meningite e pneumonia: a vacina Pneumocócica 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças. Vacinas: Pneumocócica 10-valente, Pneumocócica 23-Valente, Meningocócica.
  • Febre amarela: 15% dos infectados desenvolvem forma mais grave da doença; entre 20% e 50% destes podem morrer. Vacina: Febre Amarela.
 

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