Estudante da Feevale ganha bolsa de estudos na Finlândia | Universidade Feevale

Estudante da Feevale ganha bolsa de estudos na Finlândia

26/06/2019 - Atualizado 27/06/2019 13h25min

Agosto será um mês de mudanças para a jovem Micheli Filippi, de 20 anos. Natural de Marau, no Norte do Rio Grande do Sul, a aluna do quinto semestre do curso de Biomedicina da Universidade Feevale embarca no dia 14 de agosto para Hämeenlinna, no Sul da Finlândia, para iniciar o seu primeiro intercâmbio, por meio do programa Erasmus+. Bolsista de iniciação científica do projeto Detecção de Vírus da Hepatite E em amostras de água e alimentos de origem suína no Rio Grande do Sul, vinculado ao Grupo de Pesquisa em Virologia e ao Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental e coordenado pelo professor Fernando Spilki, Micheli exerce, diariamente (em torno de 16 horas semanais), no laboratório, o exercício da pesquisa e a busca pelo conhecimento, que se dá com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
 
O intercâmbio de Micheli para a Häme University of Applied Sciences – HAMK está vinculado ao curso Biotechnology and Food Engineering (Biotecnologia e Engenharia de Alimentos (Biotechnology and Food Engineering), e durará até dezembro deste ano. Para conseguir a bolsa, na qual estão inclusos os custos da viagem, passagem e visto, além do seguro-saúde e acomodação, ela produziu artigos, participou do Inovamundi - que é um programa de difusão do conhecimento científico e extensionista que acontece na Feevale -, e preencheu editais ligados à área da pesquisa. A bolsa conquistada lhe dá o direito de ir estudar em um país que é referência em educação. “Para mim é, acima de tudo, uma realização de pessoal, pois quando fui escrever a carta de recomendação, muita coisa veio à minha cabeça. Estarei vivenciando uma cultura diferente e poderei ampliar, ainda mais, meus conhecimentos na língua inglesa num país modelo, como é a Finlândia. Então, acredito que será incrível estudar Biotecnologia e Engenharia de Alimentos, ainda mais que é uma área que sempre me chamou a atenção”, disse a bolsista.  
 
O gosto pela pesquisa já vem desde o segundo semestre do curso quando, por meio da bolsa CNPq, ingressou no projeto. Micheli explica que, inicialmente, auxiliou uma mestranda na coleta de água e análise de alimentos de origem suína, buscando detectar algum vírus.  “Fazíamos esse processo de análise e verificação, diariamente. Porém, como ela saiu do projeto, hoje sou eu quem estou testando uma nova metodologia. O estudo que faço é com o zika africano, em que utilizo a titulação do TCID, que é uma metodologia para titulação viral (quantidade de vírus em cada amostra). Assim, desenvolvo, em placas de 96 poços, onde coloco diferentes diluições das amostras e depois acrescento a elas as células. Assim, consigo ver o efeito citopático da célula (que é a mudança da morfologia dela) e, a partir dessa mudança, conto quantos poços sofreram isso. No final da análise, cada poço terá um valor que é somado, e suas técnicas moleculares são feitas por qPCR, que é um método de amplificação do quantitativo”, explicou a estudante.
 

Sobre o programa Erasmus +


É um programa da União Europeia que fomenta a mobilidade acadêmica de estudantes e professores universitários do mundo inteiro. O programa é vinculado à Estratégia 2020, que visa o crescimento da União Europeia. A inserção da Universidade Feevale neste programa se dá pela sólida parceria Beyond Alliance for Knowledge, que é um acordo trilateral firmado em 2016 pela Feevale, Hamk e pela VIA University College, da Dinamarca.
 

 

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