Alisson Coelho, que é sócio do estúdio criativo Deixa a Vírgula, venceu com um case sobre a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo

A Deixa a Vírgula, estúdio criativo de Novo Hamburgo, venceu nesta quarta-feira, 29, o tradicional Prêmio ARI Sicredi de Assessoria de Imprensa. A agência é liderada pelo coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Feevale, Alisson Coelho.

O resultado foi divulgado em uma cerimônia na Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre. A premiação, na categoria Terceiro Setor, veio com o case focado no trabalho desenvolvido para a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH), entre os meses de março e julho deste ano. A agência era a única da região entre os nove projetos escolhidos como finalistas.

Principal distinção da área, o prêmio é promovido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Nesta edição foram mais de 30 trabalhos inscritos em três categorias. Os nove finalistas haviam sido anunciados na última semana. “Para nós é uma honra e um reconhecimento ao que temos desenvolvido na Deixa. O orgulho é ainda maior porque o prêmio veio pelo trabalho junto a um cliente em que acreditamos muito”, afirma Coelho.

Com um troféu assinado pelo artista plástico Waldomiro Motta, o Prêmio ARI se transformou em um marco de valorização do trabalho das assessorias. Os vencedores são escolhidos por um júri formado por jornalistas das principais redações gaúchas, além de representantes de entidades da área. “O reconhecimento é muito bom, mas o mais importante para nós é ver que o nosso trabalho contribuiu para a retomada da OSNH”, lembra a também sócia da Deixa e egressa da Feevale, Letícia Cassel.

Case escolhido

O estúdio foi premiado pelo trabalho de posicionamento de imagem pública realizado para a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH). O convite para que a agência fizesse a ponte entre a OSNH e a opinião pública foi realizado em março, justamente no momento em que a Orquestra havia perdido seu financiamento para 2025.

Além de liderar uma estratégia de assessoria de imprensa, a Deixa também produziu conteúdos especiais para redes sociais. “A direção do Instituto Arlindo Ruggeri, através do diretor artístico Gustavo Müller e da diretora de Marketing Anete Kirsh, teve uma percepção muito clara de que só uma grande mobilização da sociedade poderia salvar a Orquestra. E foi isso que fizemos conjuntamente, culminando com a retomada da OSNH aos palcos. É um trabalho de muitas mãos, que nos enche de orgulho”, reforça o professor.