11/04/2014 - Atualizado 11h12min
Plantas foram desenvolvidas no laboratório de Biotecnologia Vegetal da Instituição

Plantas foram desenvolvidas em laboratório
Desde 2010, os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Feevale, Delio Endress Junior e Márcio Sasamori, liderados pela professora Annette Droste, estão reproduzindo, no laboratório de Biotecnologia Vegetal da Instituição, centenas de exemplares da orquídea Cattleya Intermedia. As mudas da planta, que é nativa da Mata Atlântica e está ameaçada de extinção, foram devolvidas, em 2011, ao seu habitat natural, readaptadas às árvores em um fragmento florestal particular, em Campo Bom.
Agora, novas mudas da orquídea, além de exemplares da bromélia Vriesea Gigantea, também reproduzidos no laboratório, estão sendo colocadas no Câmpus II da Universidade. Dezenas de mudas estão sendo fixadas nas árvores espalhadas pelo local. “Nós estamos reproduzindo centenas de mudas que ficam no laboratório, então pensamos: por que não coloca-las nas árvores do Câmpus?”, conta a professora Annette.
Assim como as mudas colocadas no fragmento florestal, as orquídeas e bromélias do Câmpus II também serão acompanhadas pelos acadêmicos, porém, sem cunho científico. “O desempenho ideal delas é em floresta, que é o habitat natural dessas plantas. Nós não sabemos como vai ser o desenvolvimento das orquídeas e bromélias no meio urbano, pois o desenvolvimento que conhecemos é em ambiente natural”, explica Endress.
Ideia surgiu de outro projeto
A iniciativa de colocar as mudas de orquídeas e bromélias nas árvores do Câmpus II surgiu a partir do projeto de Gustavo Marques da Costa e Catiuscia Marcon, doutorando e mestranda do Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental. Os estudantes, que atuam como bolsistas de pesquisa na Feevale, se interessaram em estudar e catalogar as árvores plantadas no Câmpus II. Para complementar este trabalho, Endress sugeriu a colocação das mudas nas árvores catalogadas.
Segundo Catiuscia, o levantamento de espécies arbóreas já foi realizado em 50% da área do Câmpus II. “Nós já catalogamos 345 árvores, que pertencem a 15 espécies diferentes, na área entre o prédio Lilás e a ERS 239”, explica.
Após o levantamento das espécies, as árvores serão identificadas com placas, onde constará o nome popular, nome científico, família e origem de cada uma. “Este trabalho de levantamento é importante para saber que tipo de árvore foi plantada em cada lugar do Câmpus. Com os resultados, será possível fazer um planejamento, observando os melhores locais para plantar cada espécie”, explica Costa.
Árvores encontradas no Câmpus II
O levantamento realizado em 50% do Câmpus II já identificou as famílias arbóreas Fabaceae, Mytaceae e Bignoniaceae. Saiba quais são as árvores mais encontradas:
Agora, novas mudas da orquídea, além de exemplares da bromélia Vriesea Gigantea, também reproduzidos no laboratório, estão sendo colocadas no Câmpus II da Universidade. Dezenas de mudas estão sendo fixadas nas árvores espalhadas pelo local. “Nós estamos reproduzindo centenas de mudas que ficam no laboratório, então pensamos: por que não coloca-las nas árvores do Câmpus?”, conta a professora Annette.
Assim como as mudas colocadas no fragmento florestal, as orquídeas e bromélias do Câmpus II também serão acompanhadas pelos acadêmicos, porém, sem cunho científico. “O desempenho ideal delas é em floresta, que é o habitat natural dessas plantas. Nós não sabemos como vai ser o desenvolvimento das orquídeas e bromélias no meio urbano, pois o desenvolvimento que conhecemos é em ambiente natural”, explica Endress.
Ideia surgiu de outro projeto
A iniciativa de colocar as mudas de orquídeas e bromélias nas árvores do Câmpus II surgiu a partir do projeto de Gustavo Marques da Costa e Catiuscia Marcon, doutorando e mestranda do Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental. Os estudantes, que atuam como bolsistas de pesquisa na Feevale, se interessaram em estudar e catalogar as árvores plantadas no Câmpus II. Para complementar este trabalho, Endress sugeriu a colocação das mudas nas árvores catalogadas.
Segundo Catiuscia, o levantamento de espécies arbóreas já foi realizado em 50% da área do Câmpus II. “Nós já catalogamos 345 árvores, que pertencem a 15 espécies diferentes, na área entre o prédio Lilás e a ERS 239”, explica.
Após o levantamento das espécies, as árvores serão identificadas com placas, onde constará o nome popular, nome científico, família e origem de cada uma. “Este trabalho de levantamento é importante para saber que tipo de árvore foi plantada em cada lugar do Câmpus. Com os resultados, será possível fazer um planejamento, observando os melhores locais para plantar cada espécie”, explica Costa.
Árvores encontradas no Câmpus II
O levantamento realizado em 50% do Câmpus II já identificou as famílias arbóreas Fabaceae, Mytaceae e Bignoniaceae. Saiba quais são as árvores mais encontradas:
Nome popular | Nome científico | Quant. | Família |
Jacarandá | Jacaranda mimosaefolia | 44 | Bignoniaceae |
Ipê-roxo | Tabebuia heptaphilla | 21 | Bignoniaceae |
Araçá | Psidium cattleyanum | 19 | Mytaceae |
Pata de vaca | Bauhinia cheilantha | 16 | Fabaceae |
Canafístula | Peltophorum dubium | 8 | Fabaceae |
Ipê-amarelo | Handroanthus chrysotrichus | 8 | Bignoniaceae |
Gabiju | Myrcianthes pungens | 7 | Mytaceae |
Tipuana | Tipuana tipu | 7 | Fabaceae |
Pitangueira | Eugenia uniflora | 4 | Mytaceae |
Pau-ferro | Libidibia ferrea | 4 | Fabaceae |