Projeto Aruanda busca combater a discriminação racial | Universidade Feevale

Projeto Aruanda busca combater a discriminação racial

18/03/2022 - Atualizado 17/03/2022 16h59min

Iniciativa conta com a participação de movimentos sociais e culturais

Discriminação racial

Para contribuir com a mudança no cenário da discriminação racial, a Universidade Feevale conta com o projeto social Aruanda: morada da cultura e da história afro-brasileira. O objetivo é contribuir para a promoção e construção de visibilidade e representatividade das expressões da cultura afro-brasileira, oferecendo espaços de convivência, diálogo e construção de conhecimento coletivo em prol da edificação de uma sociedade igualitária e antirracista.

Edemilson

O coordenador do projeto, Edemilson Rosa Pujol, afirma que o Aruanda conta com movimentos sociais e culturais, em especial movimentos negros, associações, estudantes e redes de ensino, entre outros.

A inciativa está aberta a alunos, professores e comunidade para dialogar e construir espaços de visibilidade e representatividade da história e cultura afro-brasileira”, explica.

A data 21 de março é conhecida como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. O marco foi decretado em memórias às vítimas do massacre ocorrido na África do Sul, em Sharpeville, em 1960, quando cerca de 15 mil manifestantes realizaram uma passeata pacífica contra a lei que exigia dos negros o uso de um passaporte interno durante o regime do Apartheid. O ato resultou na morte de 69 pessoas e mais de 250 feridos, além de mais de 20 mil prisões, devido ao movimento de queima de passaportes.

De acordo com o Atlas da Violência, relatório desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em 2019 os negros representaram 77% das vítimas de homicídios, com uma taxa de homicídios por 100 mil habitantes de 29,2. Em comparação, a taxa dos não negros (soma dos amarelos, brancos e indígenas) foi de 11,2 para cada 100 mil; isso significa que a chance de um negro ser assassinado é 2,6 vezes maior àquela de uma pessoa não negra.

A professora do curso de História da Universidade Feevale e integrante do projeto social, Roswithia Weber, destaca que notícias sobre situações que envolvem o racismo em ambientes públicos e privados têm sido veiculadas quase todos os dias. “Nesse cenário é importante promover ações que enfoquem a luta antirracismo no Brasil”, ressalta. Interessados em ter mais informações sobre o projeto podem entrar em contato pelo e-mail projetoaruanda@feevale.br.

 

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