
Com a água mais clara e quente no Litoral Norte, foram registradas neste veraneio, até o último domingo, dia 14, 1.893 ocorrências com águas-vivas nas praias. Assim, a parceria da Universidade Feevale com o Corpo de Bombeiros Militar, que teve início em janeiro de 2015, segue alertando as pessoas para os riscos das queimaduras que podem ser provocadas por esses animais.
A Feevale confeccionou 220 bandeirolas, com padrão internacional, as quais foram distribuídas de Torres a Quintão. A intenção do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) também é conscientizar as pessoas para que comuniquem o caso aos guarda-vidas e, também, façam o registro da ocorrência em caso de queimaduras em decorrência do contato com os animais.
De olho na água-viva
- As substâncias liberadas por esses animais provocam irritações na pele, sensação de queimadura, dores e fisgadas. As reações variam conforme o indivíduo, podendo causar ardência e vermelhidão local, náuseas, vômitos, tonturas e desmaios.
- Não utilize água doce, urina, pasta de dente e substâncias sem orientação médica, pois elas estimulam a liberação de mais substâncias tóxicas.
- Não pise ou manipule animais encontrados na beira do mar; mesmo mortos, eles podem causar acidentes.
Contato com água-viva? Fique calmo!
- Lave o local com água do mar.
- Remova suavemente os tentáculos da pele utilizando pinça ou gelo sem esfregar o local.
- Tome banhos e faça compressas com vinagre e compressas frias com bolsa de gel.
- Procure auxílio de um guarda-vidas e uma unidade de saúde.
- Evite movimentar a área afetada.