Lifelong Learning: compreender esse conceito pode ajudar a mudar a sua carreira | Universidade Feevale

Lifelong Learning: compreender esse conceito pode ajudar a mudar a sua carreira

17/12/2021 - Atualizado 17h

André Viana

“Mark tem 22 anos e graduou-se como tecnólogo em meio aos desafios das aulas on-line impostos pela pandemia. Está contente com as perspectivas que surgem a partir dos novos cenários que são desenhados e busca demonstrar as suas competências para aumentar o seu salário e investir em um período sabático no exterior, por isso, vai iniciar um curso de qualificação para aprender um terceiro idioma e fará uma especialização, ao mesmo tempo em que planeja a viagem, visto e sua estada no exterior para o final do próximo ano.”

“Emma tem 59 anos, três graduações, concluídas em décadas diferentes e um mestrado, com a dissertação defendida no mesmo dia em que nasceu seu neto. Sempre participou de cursos e eventos, para manter-se como referência aos seus liderados, frente aos seus quase 30 anos de experiência profissional na gestão comercial de grandes indústrias. Orgulha-se das conquistas pessoais e profissionais, mas mesmo assim, tem buscado um MBA em Data Science, pois sabendo que ‘dados são o novo petróleo’, espera estar preparada para compartilhar com sua equipe estratégias para proporcionar, aos clientes, novos produtos e serviços cada dia mais adequados às suas necessidades.”

Esses dois casos são hipotéticos, mas será que não poderíamos identificá-los no nosso “feed” de amigos? E, de fato, o que ambos os profissionais têm em comum? Sem dúvidas, trata-se do desejo de aprender continuamente! Esse é o conceito-chave que define o Lifelong Learning, ou seja, trata-se da aprendizagem ao longo da vida. É um processo dinâmico que varia de acordo com as habilidades individuais e a motivação para a aprendizagem de cada um, porém, é um elemento cada vez mais valorizado pela sociedade e pelas organizações, pensando nas habilidades que um profissional precisa desenvolver ao longo de sua trajetória.

O conceito do Lifelong Learning, em si, não é novo. Ele foi e será uma tendência. Já o conhecemos com outros nomes ao longo das últimas décadas. O que muda, talvez, na abordagem deste momento, é a ênfase incentivada mais recentemente pela fusão da vida off-line x on-line dos anos recentes, fazendo com que se defina com clareza a distância entre aqueles que buscam uma diferenciação na sua vida profissional e aqueles que, talvez, estejam somente no “piloto automático”, seguindo uma rotina, cujas atividades estejam “OK”, mas sem uma contribuição efetiva para a inovação e a criatividade.

O processo de mudança - e também de aprendizagem – é natural e ocorre em todos os momentos de nossa vida. No entanto, esse modelo pode ser incentivado pelas organizações e, principalmente, pelos líderes, pois, a partir do momento em que a conjuntura do mercado exige respostas diferentes, há uma necessidade gritante de motivar os colaboradores a buscar novos conhecimentos. É um senso comum dizer que nenhuma organização sobrevive sem as pessoas, sendo esse o bem mais importante para a conquista de resultados. E esses conceitos, quando são aplicados na prática, tornam-se evidentes nas empresas de sucesso.

Para aplicar na prática a cultura do Lifelong Learning, temos que permanecer atentos a alguns detalhes à nossa volta, sobretudo, para a(s) carreira(s) que queremos seguir. Sim, se você não se deu conta, falamos no plural, pois teremos várias carreiras diferentes ao longo da vida. Sendo absolutamente redundante nos divertirmos com um jogo de palavras, uma pergunta que cada um nós deve responder é: “qual é o futuro do trabalho, do trabalho em que eu quero trabalhar no futuro?”

Se, antes, a garantia de um emprego estava em fazer algo específico, muitas vezes mecanizado e contínuo, hoje, a empregabilidade somente é conquistada quando estamos abertos a aprender todos os dias. O que importa, na verdade, é onde queremos chegar. Ou seja, as conquistas devem ser comemoradas, são sinais de que muitas vezes, superamos nossas próprias expectativas. Mas nossa vida é repleta de ciclos e devemos ver novas possibilidades futuras a cada nova conquista. É o que nos deixa vivos!

Obviamente, devemos considerar as tensões que vivemos no dia a dia e não deixar que a vontade de aprender seja novamente considerada como algo mecanicista, que acabará apenas por inserir mais um compromisso na agenda em meio ao ritmo acelerado do cotidiano. Ou seja, devemos considerar nossa inteligência emocional, para que a disposição para aprender seja mais um elemento positivo para a nossa saúde física e mental, para crescermos como pessoas e profissionais.

Quando aprendemos, mudamos! E quando mudamos, criamos novos comportamentos! E, finalmente, esses novos comportamentos impactam positivamente nas organizações e na sociedade. E você, o que pretende aprender hoje?

 

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