Inclusão e relacionamento professor-aluno emocionam chilenos na Escola de Aplicação Feevale | Universidade Feevale

Inclusão e relacionamento professor-aluno emocionam chilenos na Escola de Aplicação Feevale

Grupo de professores e alunos da Universidad Santo Tomás, do Chile, está em visita à Feevale desde o final de março

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A visita de alunos e professores chilenos à Universidade Feevale segue com registro de momentos especiais. O grupo de três professores e 18 estudantes do curso de Educação Física da Universidad Santo Tomás (UST), do Chile, que está em Novo Hamburgo desde o final de março, visitou a Escola de Aplicação Feevalee ministrou aulas. A atividade, realizada na sexta-feira, 4, reuniu alunos dos níveis fundamental e médio e mostrou a força da integração e da troca de conhecimentos e rotinas.

O que fica para o grupo visitante é uma marca muito forte quando o assunto é a ligação entre professor e aluno e mostra que o processo de educação vai muito além do ensinar. "No Chile, não temos ginásios nas escolas para as práticas esportivas como estamos vendo aqui. Isso já é um diferencial positivo, mas sobretudo o que me emocionou mais foi a devoção dos professores ao trabalhar com alunos, especialmente os que têm necessidades especiais", diz a estudante chilena Ruth Marilyn Figueiroa Villages, ao usar como exemplo o professor de Educação Física da Escola de Aplicação Guilherme Dalmolin. Durante as atividades, ele acompanhou um aluno com paralisia cerebral, trabalhando para que ele participasse ativamente da aula para os pequenos do 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental no ginásio da escola. "Isso também não temos no Chile, essa preocupação com a inclusão é, de fato, muito emocionante", completa a acadêmica chilena.

Para a professora Hariscel Navarrete, tem sido uma experiência ímpar compartilhar seus conhecimentos e receber de volta informações e sensações da cultura brasileira. Para ela, o trabalho desenvolvido na Escola de Aplicação Feevale é uma contribuição social à medida em que forma cidadãos por meio de um trabalho multidisciplinar. "Estar aqui abre novos horizontes, nos faz enxergar várias novas possibilidades", diz a professora.

Amenizar preconceitos e disparidades

E não é diferente para alunos e professores da Escola de Aplicação. Otávio Botelho Rosa, que ministra a disciplina de Língua Espanhola, também se mostrou satisfeito diante da oportunidade de a comunidade escolar estreitar relações com outras pessoas da América Latina. "Estamos contentes em recebê-los e entendemos a necessidade de ações como esta se estenderem ao maior número possível de espaços educacionais. Isso ameniza preconceitos e disparidades e não alimenta estigmas", considera.

A estudante Lívia Cristina Beck Piber, do terceiro ano do Ensino Médio já esteve "do outro lado" em intercâmbio e sabe o quanto a experiência enriquece quem vai estudar e viver em outro país. "Embora estejamos na América do Sul, os dois países são diferentes, essas oportunidades precisam ser exploradas ao máximo e o esporte é uma ferramenta valiosa nesse processo", afirma Lívia, que recentemente esteve em intercâmbio na Colômbia. O grupo da UST permanece na cidade até 12 de abril.

07/04/2025 - Atualizado 15h20min
 

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