Éber Felipe da Silveira produziu trabalho com foco na cidade de Novo Hamburgo, entre os anos de 1950 e 2000
Éber Felipe da Silveira
O formando do curso de História da Universidade Feevale, Éber Felipe da Silveira, de 32 anos, realizou um estudo pioneiro para a produção do seu trabalho de conclusão de curso. Morte: o cidadão hamburguense e suas representações acerca da morte, ritos e costumes (1950-2000) foi produzido no período de um ano, durante o qual o formando realizou uma minuciosa pesquisa na cidade de Novo Hamburgo, levantando dados em comunidades religiosas católicas e evangélicas, cemitérios, arquivos públicos, com sepultadores, padres, pastores, floristas e marmoristas, entre outros. O objetivo foi o de verificar como se deu a representação da morte nesses 50 anos no município.
“A ideia é advinda da necessidade de compreensão da sociedade, quando confrontada com a maior de todas as certezas, ou seja, a morte. Busquei compreender como o homem tem lidado com ela, realizado sua representação e como as condicionantes, religiosas e econômicas influenciam na forma de se realizarem os ritos, materializados nos costumes”, explica Silveira.
Para realizar sua pesquisa, o graduando levou em conta dados referentes aos anos de 1950 e 2000, e constatou que a sociedade atual industrializada e que busca um estado de bem-estar já não investe mais o tempo antes investido com questões relacionadas à morte, seja por meio de ritos ou costumes. De acordo com Silveira, esses se modificaram ao longo dos anos, devido ao menor poder econômico que a sociedade possui hoje em dia.
14/12/2016 - Atualizado 15h12min