
Pesquisa foi realizada na modalidade de dupla titulação entre Brasil e Portugal
Uma dissertação produzida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale, na modalidade de dupla titulação entre Brasil e Portugal, analisou o avanço da educação inclusiva em universidades federais no país. Defendido pelo coordenador-geral de Tecnologias Assistivas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Milton Carvalho Filho, o trabalho Inclusão no Ensino Superior: uma análise dos projetos realizados nos núcleos de acessibilidade instituídos em duas universidades federais do nordeste brasileiro, avaliou os projetos e ações da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Desenvolvida conjuntamente com o mestrado em Comunicação Acessível do Instituto Politécnico de Leiria, de Portugal, a dissertação teve a orientação, no Brasil, da professora Regina Heidrich e, no país ibérico, de Catarina Mangas. A pesquisa investigou, de forma qualitativa, os núcleos de acessibilidade nas duas instituições, analisando as etapas de implantação, a efetividade das ações e a abrangência em relação ao tripé universitário (ensino, pesquisa e extensão). Como resultados, concluiu que é necessário consolidar uma metodologia de indicadores de desempenho e ampliar o quadro técnico, a fim de transformar esses núcleos em polos sustentáveis de inovação inclusiva.
A banca foi composta pelas professoras Rosemari Lorenz Martins, da Feevale, e Graça Maria dos Santos Batista Sêco, do IPL, e Teresa Isabel Costa Matos, do Instituto Politécnico de Portalegre – as duas últimas de Portugal.
Esta dupla titulação fortalece o diálogo científico entre os dois países, amplia horizontes e promove uma pesquisa mais diversa, inclusiva e global”, explica a orientadora e pesquisadora da Feevale, Regina Heidrich.