Espaço interno do Instituto Santíssima Trindade, de Gramado, recebeu projeto de revitalização que impactou no desenvolvimento infantil
A situação de crianças em vulnerabilidade social, atendidas no Instituto Santíssima Trindade (IST), em Gramado, foi alvo de uma ação de alunos dos cursos de Engenharia da Universidade Feevale. A fim de transformar a realidade dos pequenos com técnica e sensibilidade, a atividade integrou conhecimentos de engenharia, psicologia e sociologia no desenvolvimento de um estudo de revitalização para um espaço interno da instituição.
Para isso, o grupo formado por Amanda da Silva Sostisso (Engenharia Mecânica), Bruna Daniela Müller (Engenharia Civil), Caio Rodrigo Schmidt (Engenharia de Produção) e Graziela da Silva (Engenharia Química) realizou levantamento de dados, medições, aplicação de questionários com as crianças e estudos sobre a influência das cores no desenvolvimento infantil. A partir disso, foi desenvolvida uma proposta visual completa, incluindo croqui, planta baixa e modelo 3D.
Além do estudo de revitalização, os acadêmicos promoveram uma campanha de mobilização nas redes sociais com o objetivo de arrecadar recursos para viabilizar a execução do projeto e ampliar a visibilidade ao trabalho realizado pelo IST.
Foram desenvolvidos materiais gráficos e um vídeo institucional, que alcançaram centenas de pessoas e geraram engajamento em torno da causa. "Mesmo com desafios enfrentados para a arrecadação de recursos, que foram insuficientes para a execução da proposta, o estudo evidenciou que pequenas mudanças podem gerar grandes impactos na vida de quem mais precisa", diz a professora Daiana Cristina Metz Arnold, que ministra a disciplina Projeto Aplicado II junto da docente Cristine Kassick.
Segundo Daiana, a iniciativa reforça o papel social da engenharia e a força da extensão universitária. Os resultados do estudo, acrescenta, apontaram um impacto significativo na percepção das crianças, que passaram a ver o ambiente como mais bonito, acolhedor e alegre, evidenciando como soluções humanizadas e colaborativas podem transformar realidades sociais.
