Depois de uma agenda de reitores de universidades do Rio Grande do Sul com a bancada gaúcha no Senado Federal, o reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov, que integra a diretoria do Consórcio das Universitárias Comunitárias Gaúchas (Comung), esteve reunido nesta semana, em Porto Alegre, com o senador Lasier Martins. Na pauta, a busca de apoio para projetos prioritários da entidade, que reúne 15 instituições, formando o maior sistema de educação superior em atuação no Estado.

A partir desse encontro, o senador apresentou algumas questões ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, durante audiência pública nesta terça-feira, 26, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Lasier Martins indagou, por exemplo, sobre a proposta do Ministério da Educação (MEC) para a regulação da expansão da educação superior, sobretudo em relação à educação a distância, tendo em vista que houve uma proliferação desmedida de instituições no País. Em relação ao financiamento estudantil, ele questionou se o MEC planeja um novo modelo para atendimento aos alunos de baixa renda.

Como outros assuntos também estavam em pauta na Comissão, em Brasília, o senador solicitou ao ministro uma audiência para tratar de interesses específicos do Comung. “Acreditamos que o debate envolvendo temas como a regulação da expansão da educação superior e a adoção de um novo modelo de financiamento estudantil, entre outros, são essenciais para a assegurar a manutenção das instituições comunitárias, que primam pela qualidade no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão, bem como em áreas como tecnologia, inovação e empreendedorismo”, afirma Cleber Prodanov.

Criado oficialmente em 1996, o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) é formado por 15 instituições de ensino que abrangem quase todos os municípios do Estado, prestando relevantes serviços de interesse comunitário, com destaque para a educação, a saúde, a ciência e a tecnologia. Criadas pela sociedade civil e pelo poder público local, essas instituições são reconhecidas pelas comunidades regionais como um importante fator de desenvolvimento. Sem fins lucrativos, com gestão democrática e participativa, são consideradas instituições públicas não estatais. Confira alguns números: