Pesquisa da Feevale estuda o desemprego no Vale do Sinos | Universidade Feevale

Pesquisa da Feevale estuda o desemprego no Vale do Sinos

27/08/2019 - Atualizado 29/08/2019 14h48min

Estudo já identificou que a maioria dos desempregados está entre os 17 e 29 anos


Carteira de trabalho


O Brasil tem registrado altos índices de desemprego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre encerrado em janeiro deste ano, o desemprego atingiu 12,7 milhões de pessoas. Com o intuito de identificar as representações sociais construídas e vivenciadas entre sujeitos desempregados em nosso entorno, a Universidade Feevale realiza o projeto de pesquisa Representações sociais e sentidos do trabalho: Análise do percurso do desemprego de um grupo de trabalhadores da região do Vale do Sinos - RS.

Sob coordenação da professora Sueli Cabral (na foto abaixo), a pesquisa, que entrevistou 231 pessoas de ambos os sexos (sendo 46% homens e 54% mulheres), foi dividida em três etapas: a 1ª, intitulada Desemprego: um estudo na região do Vale do Sinos – RS, buscou identificar e construir um perfil dos desempregados da região; a 2ª, As representações sociais, que realizará entrevistas narrativas com grupos de pessoas desempregadas; e a 3ª, Percurso do desemprego no Vale do Sinos, em que será desenvolvido um documentário, que servirá como instrumento de intervenção social, com o intuito de atribuir visibilidade e contribuir com o debate público.

Sueli Cabral

Os participantes do projeto já identificaram que o tempo médio de busca por trabalho é de onze meses e que 46,2% dos homens e 49,6% das mulheres têm preferência por procurar empregos por meio de redes sociais, ou seja, 48,05% do total dos entrevistados. Além disso, 56,8% dos entrevistados contou que a qualidade de vida ficou ruim com o desemprego e que a maioria dos entrevistados está entre os 17 e 29 anos. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) o índice brasileiro de desemprego é duas vezes superior à média mundial, de cerca de 5% em 2019.

Sueli explica que tais dados refletem os obstáculos dos entrevistados se reinserirem no mercado de trabalho e que eles não se restringem a aspectos econômicos.

Os dados apontam que, de fato, o desemprego afeta vida humana, inclusive sua saúde (física e mental) e, portanto, sua qualidade de vida”, diz.

A pesquisa está na segunda etapa de estudos e precisa de voluntários. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail projetosproppex@feevale.br.

 

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