Feevale planeja atendimento para associados da Leme | Universidade Feevale

Feevale planeja atendimento para associados da Leme

Visita na Leme

Universidade apresentou uma série de serviços e atendimentos que professores e alunos poderão prestar

04/04/2019 - Atualizado 11h16min

Uma reunião entre o reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov, e a diretoria da Associação dos Lesados Medulares do Rio Grande do Sul (Leme) estabeleceu as bases de uma parceria que beneficiará centenas de pessoas. A partir da identificação de necessidades da instituição fundada em novembro de 2002 por um grupo de lesados medulares que não encontravam o apoio e serviços necessários à sua nova condição de vida e saúde, a comitiva liderada pelo reitor apresentou uma série de serviços e atendimentos que professores e alunos poderão prestar.

O diretor do Instituto de Ciências da Saúde, Cesar Augusto Teixeira, pontuou as possibilidades a partir das características de alguns cursos da Feevale: Veterinária (orientações sobre animais de companhia), Educação Física (estágio), Fisioterapia (atendimento no Centro Integrado de Especialidades em Saúde – CIES), Enfermagem (informações sobre cuidados específicos com a saúde, incluindo avaliação de úlceras de pressão e orientação sobre sondagens), Nutrição (avaliação e orientação nutricional), Quiropraxia (atendimento no CIES e atividades educativas na Leme), Estética (atendimento e palestras) e Biomedicina e Farmácia (exames sob demanda).

Atualmente, 161 pessoas são atendidas pela Leme. De janeiro a março, ingressaram 15 novos lesionados. O dado despertou a atenção da instituição porque indica uma tendência de elevação. No ano passado, o total de novos atendimentos foi 27. Desde o início das atividades, há 16 anos, cerca de 500 pessoas já foram beneficiadas.

Os motivos que provocam uma lesão medular são os mais variáveis: acidentes de trânsito, com armas de fogo ou brancas (faca), saltos em piscina, quedas de árvores, acidentes de trabalho, doenças múltiplas, vírus e outros. Com o tempo, o atendimento da Leme foi ampliado, contemplando outras deficiências físicas. O trabalho é gratuito, permanente e continuado, prestado por profissionais como assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e diversos voluntários.

A referência nacional para este tipo de atendimento é o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, mas nem todos lesionados têm condições de se deslocar para lá ou até outro hospital integrante da chamada Rede Sarah (Belém, Belo Horizonte, Fortaleza, Macapá, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís). Isso motivou a fundação da Leme em Novo Hamburgo, que presta atendimento a lesionados de vários municípios, que após o acidente precisam saber como viver em uma nova realidade.

O reitor da Feevale se mostrou muito entusiasmado com as possibilidades dessa parceria. “Ao mesmo tempo em que podemos prestar serviços e nossos alunos estagiar, podemos aprender a partir de pesquisas realizadas na Leme”, projetou Prodanov. O diretor Financeiro da associação, Davi Daniel Teixeira, comemorou a aproximação com a universidade. “O universo de atendimentos e benefícios será de grande valia para nós”, avaliou. Além de Prodanov e Teixeira, por parte da Feevale participaram da reunião as professoras Claudia Schemes e Jacinta Sidegum Renner.

 

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