Câmpus I recebe artistas para conversa | Universidade Feevale

Câmpus I recebe artistas para conversa

02/09/2014 - Atualizado 15h23min
Claudia Paim e Dione Veiga Vieira, que integram a exposição “+ EXTREMOS”, conversam com o público nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira, dia 4 de setembro, o Salão de Atos do Câmpus I da Universidade Feevale recebe as artistas gaúchas Dione Veiga e a Claudia Paim para uma conversa com o público. O encontro acontece a partir das 19h30min. As artistas integram a exposição + EXTREMOS - extremos do mundo / extremos da natureza / extremos do corpo / extremos poéticos, realizada no Espaço Cultural do Teatro Feevale, que também conta com obras da paranaense Adriana Tabalipa. A mostra é composta por obras em vários suportes, como fotografias, objetos, instalação sonora e vídeos de Claudia e Dione. Adriana, por sua vez, apresenta desenhos e gravuras sobre feltro. A conversa é gratuita é aberta ao público.
 
SERVIÇO
Conversa com Dione Veiga e a Claudia Paim: quinta-feira, dia 4 de setembro, às 19h30min
Local: Salão de Atos do Câmpus I da Universidade Feevale 
As artistas falarão sobre a Exposição + EXTREMOS - extremos do mundo / extremos da natureza / extremos do corpo / extremos poéticos, que acontece no Espaço Cultural Feevale – Teatro Feevale, 4º andar (ERS-239, 2755, Novo Hamburgo)
Período da exposição: até 30 de setembro (de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h)
Visitação: gratuita. As visitas podem ser agendadas, inclusive para sábados, pelo telefone (51) 3586-8800, ramal 9235 ou pelo email espacocultural@feevale.br 

Veja fotos da mostra

 Sobre as artistas
 
Adriana Tabalipa: artista visual e gravadora. Iniciou sua formação artística em cursos no Museu da Gravura e no Museu de Arte Contemporânea, no Paraná, e no Museu de Arte Moderna e na EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro. Seus trabalhos revelam objetos e lugares do cotidiano, além de aludirem diretamente à relação entre eles e o corpo humano. A artista faz uso de peças do vestuário e materiais como algodão, feltro e tecido, e, com frequência, utiliza-os como suporte de impressões à maneira de gravura. 
 
Claudia Paim: artista visual graduada em história pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem mestrado e doutorado em Artes Visuais pela mesma Universidade, com estágio doutoral na Universidad Politécnica de Valencia, Espanha. É professora de Poéticas Visuais na graduação e na pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Desenvolve pesquisa sobre coletivos e esfera pública, performance e corpo. Como artista, atua em coletivos e individualmente com produção em vídeo, performance e fotografia e integra o grupo de pesquisa Corpoimagem. Participou de diversas exposições e festivais nacionais e internacionais.
 
Dione Veiga: formação em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Especialização em Artes Plásticas: Suportes Científicos e Práxis (PUCRS). Entre 1989 e 1992, viveu na cidade de Colônia, Alemanha, onde manteve Atelier na Stadtkunst E.V. Köln. Além de trabalhos instalativos e escultóricos que vem apresentando nos últimos dez anos de sua trajetória artística, desenvolve paralelamente a esses uma produção em desenho, pintura e fotografia.

Texto de apresentação
Extremos, por Clóvis Martins Costa, coordenador do Espaço Cultural Feevale
 
Experimental, extraordinário, extremo. O sufixo que exprime o fora expõe as zonas críticas de paisagens internas e externas. Quando a arte eleva o campo do vivido ao seu grau extremo de intensidade, zonas críticas do pensamento parecem se estratificar, formando sedimentações na mente (parafraseando Robert Smithson), fissuras ao aberto, ao fora, ao cosmos. O que as artistas Ariana Tabalipa, Claudia Paim e Dione Veiga Vieira propõem, implica em estabelecer uma relação com o saber, sentir e pensar através dos extremos da consciência. Materialidades distintas, imagens, corpo, som. Cruzando estes elementos, criam-se combinações de olhares propositivos, experimentais, fora do perímetro habitual da vida ordinária. O que nos dão a ver, sentir, pensar e escutar, dilata nossa relação com a existência, constituída pela insistência no porvir. Poéticas que se misturam, obras em trânsito, acontecimentos. Extremos nos colocam em suspensão.
 
Claudia e Dione já haviam realizado uma primeira edição desta mostra no ano de 2013, no Plataforma Espaço de Criação, em Porto Alegre. Evidenciava-se naquele momento a maturação de um processo de trabalho em dupla, onde as especificidades das suas poéticas alimentavam-se mutuamente numa rica troca afetiva. As linguagens apresentadas naquela ocasião, fotografia, vídeo, instalação e performance, retornam nesta exposição, potencializadas por um novo encontro. Agora, no Espaço Cultural Feevale, em Novo Hamburgo, as duas artistas convidaram Adriana Tabalipa, que procurou fazer um diálogo com as suas obras, realizando uma instalação formada por desenhos com formas orgânicas, numa intersecção direta com os materiais utilizados por Dione e Cláudia. Ressalta-se um sentimento de mistura com a natureza, no que esta oferece enquanto campo de existência para o corpo. Espaço de espraiamento dos sentidos. Cláudia apresenta uma performance na qual articula elementos advindos de uma experiência direta: conchas, ruídos, sonoridades que parecem emergir de uma praia imaginária, de um litoral situado nas imediações da ficção, nas extremidades do real.
 
Misturas e trocas de percepções fazem desta exposição um exercício de alteridade e generosidade entre as artistas. Como se um dos materiais expressivos mais potentes deste processo em trânsito fosse a aproximação entre Adriana, Claudia e Dione. 

 
 

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